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Marcos Arruda

FMI: O médico é o monstro

“Os países endividados, sobretudo os chamados “emergentes”, estão como que internados num grande hospital. O Brasil está nele há pelo menos 5 anos. O sintoma da sua doença é sua incapacidade de fechar as contas sem aporte de recursos externos. E a doença se chama vulnerabilidade externa e recessão crônica interna.

O médico de todos os doentes deste hospital é o mesmo: o FMI. E o remédio que ele propõe é igual para todos: transfusões de sangue, representados por investimentos externos e pela entrada de recursos do FMI, Banco Mundial, bancos regionais de desenvolvimento, agências de governos do G8 e mesmo bancos comerciais privados. Os países doentes estão todos com o braço direito estendido, com uma agulha enfiada na veia, procurando com avidez formas de atrair o sangue dos “doadores” para o seu organismo.

[…]”