Caminhos de
Marcos Arruda

Redes que tecem democracia e liberdade (port/ing)

“Quando o pescador estende sua rede no chão ou na água, ela se deita horizontalmente, espraiada para alcançar o espaço mais amplo que puder. Nenhum nó está acima dos outros, nem é mais importante do que os outros. Nenhum nó pode pensar os outros nós como competidores, adversários ou inimigos. Cada nó sabe que, fazendo parte da rede, está indissoluvelmente ligado a quatro nós ao seu redor, que por sua vez estão ligados cada um a quatro outros nós, numa progressão exponencial… para formar a rede. Portanto, cada nó tem consciência de sua responsabilidade por si próprio, pela sua ligação com os quatro nós seus vizinhos, e pela integridade da rede inteira. Cada nó sabe que é único e que os outros nós também são únicos. É esta diversidade de nós que forma a unidade da rede. Quando o pescador reflete sobre esta maravilhosamente simples complexidade, lágrimas de emoção escorrem dos seus olhos. Ele ama a rede, pois ela é obra dele, e é bela e eficaz. Ela reflete a maravilhosamente simples complexidade que ele é.

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