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Dos impactos à defesa: mulheres, corpos-territórios e direitos humanos
Na contramão dos movimentos por direitos, temos observado na América Latina, em especial no Brasil, o avanço de diferentes tipos de manifestações ultra conservadoras. Defendemos que esse crescimento dos investimentos em estratégias de difusão do conservadorismo, muitas vezes através da desinformação e das chamadas fake news, vem em resposta ao avanço das conquistas de direitos das minorias políticas, sobretudo das mulheres, da comunidade LGBTQIA+ e de negros e negras.
No Brasil, a falta de representatividade feminina nas instâncias do poder institucional é uma realidade. Se não são as mulheres que ocupam esses espaços diretamente capazes de intervir pela seguridade dos direitos e julgamento de suas violações, estariam os homens preparados para a execução desta tarefa? As escolas jurídicas e outros ambientes educacionais formais promovem a formação necessária para a identificação e sensibilização frente às violências de gênero e de raça?
“Dos impactos à defesa: mulheres, corpos-territórios e direitos humanos” traz a relação entre o impacto dos megaprojetos e violações de direitos humanos aos territórios e corpos das mulheres e as suas estratégias de defesa em meio a essa realidade. Este artigo é uma edição do Massa Crítica, o nosso periódico de análises, e foi escrito por Ana Luisa Queiroz e Marina Praça, educadoras populares do Instituto Pacs.
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