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Militarização da Vida

A militarização é uma das faces estruturais de um desenvolvimento capitalista, racista e patriarcal. Construída a partir da falácia do discurso da política de segurança pública, a militarização se reflete na produção de medo, violência e controle sobre territórios, corpos e vidas.

O Instituto PACS entende a militarização da vida como um megaprojeto de desigualdade, apartheid, extermínio e genocídio – sobretudo da população negra, periférica e favelada –, e acredita que as narrativas e as vozes das mulheres, diariamente impactadas por essa realidade, são o caminho para a mudança. Atuamos em diálogo com favelas e periferias do Rio de Janeiro, marcadas fortemente pelas consequências de um modelo de cidade-mercadoria e pela presença do crime organizado e de grupos paramilitares, além de construirmos a crítica a essa realidade e nos articularmos com movimentos outras cidades do Brasil, América Latina e Palestina.

Neste campo de trabalho, destacamos: a publicação “A Fortaleza das Mulheres: relatos sobre a militarização da vida”, a parceria junto ao Julho Negro, a publicação “A Militarização do Cotidiano: um legado olímpico”,  a publicação “Rio Olímpico: qual o legado um ano depois dos Jogos?”, a publicação “Atingidas – História de Vida de Mulheres na Cidade Olímpica”, os textos da nossa página no Médium sobre a temática, o trabalho no território da Zona Oeste do Rio de Janeiro e as articulações com movimentos de favelas e periferias da cidade do Rio.