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Campanha Tire Os Fundamentalismos do Caminho publica entrevista com Mãe Flávia Pinto sobre religiões de matrizes africanas

A “Campanha Tire os Fundamentalismos do Caminho: Pela Vida das Mulheres” vem construindo espaços de diálogo e articulação entre mulheres que historicamente enfrentam os fundamentalismos. Por isso, trazemos hoje uma entrevista com a Mãe Flávia Pinto, babá de umbanda, sobre a relação da prática religiosa de matrizes africanas e as mulheres, a população LGBTQIA+, as crianças e também as mulheres em situação de cárcere no contexto prévio e durante a pandemia da Covid-19.

Mãe Flávia Pinto é ativista pelos direitos humanos, nascida e criada na favela da Vila do Vintém, em Padre Miguel/RJ. Aos dez anos de idade teve sua mãe assassinada pelo padrasto. Permaneceu, junto com o irmão de três anos, com o corpo da mesma dentro de casa por três dias até receberem ajuda dos vizinhos. Seu pai era traficante e também foi assassinado quando a mesma tinha três anos de vida. Aos 22 anos recebe um chamado ancestral e funda o templo de umbanda Casa do Perdão, sobre determinação do Caboclo Ventania D’Aruanda. Tornou-se socióloga como aluna bolsista na PUC-Rio, é mestranda em Sociologia Política pelo IUPERJ e especialista em Gestão Pública Metropolitana, pela ENAP, e em Política Pública de Gênero na América Latina, pelo IPPDH. É escritora e foi Coordenadora de Diversidade Religiosa da Prefeitura e do Governo do Estado do Rio de Janeiro. É membro do Comitê Nacional de Diversidade Religiosa e do Conselho Estadual de Diversidade Religiosa e ganhadora do Prêmio Nacional de Direitos Humanos (2011), entregue pela então presidenta Dilma Rousseff. Oferece, voluntariamente, assistência afro religiosa para a população carcerária feminina desde 2004, atualmente nas unidades Nelson Hungria e Santo Expedito.

Confira a entrevista!