Instituto Pacs lança série de entrevistas sobre mulheres que resistem à militarização na América Latina
Com o objetivo de trazer histórias de mulheres que enfrentam o racismo, o machismo e a militarização da vida e dos seus territórios, lançamos hoje a série “Mulheres que resistem à militarização na América Latina”. A iniciativa é uma produção do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) e da comunicadora comunitária mareense Gizele Martins. Desde 2007, essa parceria vem somando forças e sistematizando debates no campo das lutas contra os megaeventos e megaprojetos, denunciando a militarização da vida como uma das estruturas que sustentam o modelo de desenvolvimento que vivemos – pautado pela ampla exploração dos corpos e dos territórios.
Na primeira entrevista da série, trazemos a história de vida e luta de Yane Mendes, 30 anos, cineasta periférica da favela do Totó, em Recife – Pernambuco. Coordenadora da Rede Tumulto, rede de articulação, mobilização e produção que atua no Totó e em outras comunidades, também é integrante da Articulação Nacional de Negras Jovens Feministas (ANJF).
Na segunda, Onésima Lienqueo, mulher Mapuche, defensora da infância e educadora intercultural na área de Psicoeducação, descreve o importante trabalho que faz no território Wallmapu, no Chile.
Na terceira e última entrevista, trazemos um pouco sobre a trajetória de Camila Rodríguez, que vive na comunidade da reserva indígena da Fonqueta, próxima a Piedra (Chía-Cundinamarca) na Colômbia. Camila é indígena Muisca, mulher, mãe, filha, companheira e uma ferrenha defensora da vida e da luta contra as violações de direitos em seu território.
Os materiais produzidos, em português e espanhol, fazem parte da #CampanhaMulheresTerritóriosdeLuta, que tem o objetivo de trazer o caminho das lutas e práticas de resistências marcadas e vividas desde os corpos das mulheres atingidas pelos megaprojetos de desenvolvimento.
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